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CRÍTICA: Cathy, Mercury Theatre Colchester ✭✭✭✭

Publicado em

13 de novembro de 2016

Por

pauldavies

Cathy

Mercury Theatre, Colchester. (Turnê no Reino Unido)

11/11/16

4 Estrelas

Informações da Turnê

Cinquenta anos após o seminal Cathy Come Home de Ken Loach, e vinte e cinco anos após sua criação, Cardboard Citizens criou uma resposta ao original de Loach, para avaliar como as coisas mudaram. Deprimente e inevitavelmente, as coisas pioraram muito, à medida que Cathy e sua filha são sufocadas e depois jogadas nas ruas pela burocracia e indiferença.

É uma peça poderosa de teatro documental, ligada por narrações e imagens de casos reais, pessoas que ficaram sem casa por motivos que não são de sua responsabilidade, mas que caem vítimas da ganância dos proprietários e da falta de habitação social. Um excelente elenco de quatro convence em cada cena, à medida que a vida de Cathy desmorona. Uma mulher trabalhadora, que sempre pagou seus impostos, nunca recorreu a benefícios, se atrasa no aluguel e é despejada. Para uma peça documental, os personagens são bem construídos e críveis e, embora seja difícil de assistir em alguns momentos, a mensagem é transmitida efetivamente evitando-se uma abordagem didática, mas com naturalismo episódico.

Como Cathy, Cathy Owen é poderosamente real, uma atuação natural e normal que te leva para o mundo dela desde o começo, quando descobre que seu apartamento do conselho agora é de propriedade privada e que seu aluguel aumentou consideravelmente. Ela entra em um mundo kafkiano e apavorante, e a atuação nos mantém envolvidos do início ao fim – ela é cativante. Como sua filha, Hayley Wareham é igualmente convincente, e o que ambas as atrizes realmente transmitem é a vergonha de estar sem casa, a perda de dignidade. Todos os outros papéis femininos são interpretados pela excelente Amy Loughton, desde a proprietária durona à amiga letã, ela demonstra grande versatilidade. Alex Jones, ao interpretar todos os papéis masculinos, talvez falte um pouco dessa versatilidade, mas muitos de seus personagens seguem uma linha similar.

O cenário inovador de Lucy Sierra é como uma cidade de papelão Jenga, versátil e mudando quase organicamente para manter o ritmo livre e fluente. A direção de Adrian Jackson é inflexível e nunca histérica. Minha semana começou com o novo filme de Loach, Eu, Daniel Blake, e muitos temas se sobrepõem a esta peça. Sentirei falta dele quando não puder mais clamar pelos “trabalhadores pobres”, um termo novo e assustador que me faz questionar por que, como sociedade, não estamos mais revoltados com isso. Assista a esta produção na turnê e deixe sua conscientização ser ampliada.

Fotos: Pamela Raith

SAIBA MAIS SOBRE CATHY NA TURNÊ

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